e agora tudo toma proporções abismais!
as vivências no abismo cultural em que nos inserimos desaguam em situações espontâneas que, simplesmente, têm tendência a olhar em direcção ao que de menos belo se pode encontrar por aí...
a semelhança de qualquer estado imaginário, será apenas uma inconstante certeza daquilo que, ao olharmos, experienciamos sem ter contacto vívido e caloroso com a população que de rude tem, não pouco, mas uma grandiosidade incomensurável.
tentemos outra adaptação?!
sentimo-nos apenas preparados para a mais pequena readaptação ao desconhecido, uma vez que nada sabemos do que acontece e do que nos espera no buraco territorial, e vêmo-lo tão profundamente lá ao longe onde a linha do horizonte desapareceu há muito.
pouco do que havia para crescer aqui se desfez e refez e voltou a desfazer e a desaparecer com o suor e o cheiro que descrevem este pequeno mundo desaparecido dos mapas mentais de todos com quem coabitamos...
mais não revelo do que as suposições dos senhores que vão rolando por aí, em passo desamparado, e que anseiam pela nosso regresso.
crescer, é o que cada um tenta fazer de uma estupada só...
mas o crescimento, esse, está longínquo e perdido no espaço desta realidade adormecida.
os cânticos das aves que nos rodeiam à passagem, não passam de morte e desafogo de mágoas que o caos trouxe às ruas onde me movimento. levantam vôo e de longe já sentem o cheiro da putrefacção da natureza ténue que tentam agarrar para sobreviver.
corvos, ou, corvolândia diria... apenas isso