terça-feira, 31 de março de 2009

a melhor escolha

seria de esperar que, prestes a fazer a segunda diagonal, fosse encontrar algo semelhante à fuga do estranho mundo novo?
é natural que haja conceitos e ideias eternamente divulgados, clichés portanto, mas, pouco habituado ao rumo e proporção dos acontecimentos, esperaria eu alguma vez dar de caras com algo deste género?
suponho que para mim é tudo ainda uma pequena abstracção da realidade mas, estar aqui, é mesmo verdadeiro!!
genial diria mesmo...


Vs



"a bomba"

ao menos alguém teve o discernimento de criar algo belo.
prova-se assim que, não "a arte da guerra", mas sim "a arte na guerra" é, de longe, muito mais interessante.

domingo, 29 de março de 2009

de olhos lavados?!

isto de a "guerra" parar ao domingo não faz grande sentido.
fica sempre trabalho por fazer que acaba por sobrar para um só, em vez de ser repartido irmamente por todos.

por outro lado, as contabilizações de domingo, poderiam perfeitamente passar a ser "descarregadas" (vocabulário dos da "guerra") na segunda-feira.
bem, adiante...
não estou nada surpreendido com o que encontrei na "cidade dos filmes". certamente que esperava vir cheio de energia, pronto para mais uma semana de trabalho, por tudo aquilo em que a minha mente se viu forçada a acreditar.
desde já garanto que não é assim que me sinto.
o mítico local de quem toda a gente fala, apenas serve para gastar dinheiro em coisas que não fazem sentido nenhum. quando, por exemplo, vamos ao empire state building, chegamos ao topo e deparamo-nos com uma infinidade de "souvenires" que não lembram nem ao ca#$%&!. pois bem, ali, é mais ou menos parecido, mas com "coisinhas" da "guerra", e desenganem-se os que me fizeram gastar folhas do moleskine oferecido pelo jota, numa gigantesca lista de compras. é tudo falso! é apenas mito! os iphone são todos da "candonga" e com o pior software de sempre. é tudo muito bonitinho e o layout inicial até é igual ao da apple, não passa é disso, as funcionalidades não existem. e os preços... não há grande diferença para o que podemos encontrar em qualquer worten.
....
descrevo o resto amanhã, só tenho um cabo de ligação à net (pelo menos para já) e este sim, tem que ser irmamente dividido com o meu "colega" de quarto.
entretanto passei ali atrás e... que belo serviço que para aqui vai (melhor não mostrar tudo para não parecer mal, e depois explico porque é que o edifício está assim e quem provocou a sua ruína)

a calma

ao sétimo dia o derradeiro descanso.
estou expectante e até com um certo nervoso miudinho em relação ao que se passa fora destes muros.
vou sair pela primeira vez para ir a "film city" fazer o meu passeio domingal.
faz hoje uma semana estava ainda numa esplanada junto à av de roma a almoçar, com a princesa teresa de um lado para o outro e num belo bate papo com a Joana e o André.
a saudade dos idosos a passear a 20km/h em alvalade revela-se, não que tenha saudades deles, mas da ambiência calma de um domingo de tarde em portugal.
até logo.
saída


sábado, 28 de março de 2009



"os corvos"

sexta-feira, 27 de março de 2009

ao quinto traço

e agora tudo toma proporções abismais!
as vivências no abismo cultural em que nos inserimos desaguam em situações espontâneas que, simplesmente, têm tendência a olhar em direcção ao que de menos belo se pode encontrar por aí...
a semelhança de qualquer estado imaginário, será apenas uma inconstante certeza daquilo que, ao olharmos, experienciamos sem ter contacto vívido e caloroso com a população que de rude tem, não pouco, mas uma grandiosidade incomensurável.
tentemos outra adaptação?!
sentimo-nos apenas preparados para a mais pequena readaptação ao desconhecido, uma vez que nada sabemos do que acontece e do que nos espera no buraco territorial, e vêmo-lo tão profundamente lá ao longe onde a linha do horizonte desapareceu há muito.
pouco do que havia para crescer aqui se desfez e refez e voltou a desfazer e a desaparecer com o suor e o cheiro que descrevem este pequeno mundo desaparecido dos mapas mentais de todos com quem coabitamos...
mais não revelo do que as suposições dos senhores que vão rolando por aí, em passo desamparado, e que anseiam pela nosso regresso.
crescer, é o que cada um tenta fazer de uma estupada só...
mas o crescimento, esse, está longínquo e perdido no espaço desta realidade adormecida.
os cânticos das aves que nos rodeiam à passagem, não passam de morte e desafogo de mágoas que o caos trouxe às ruas onde me movimento. levantam vôo e de longe já sentem o cheiro da putrefacção da natureza ténue que tentam agarrar para sobreviver.
corvos, ou, corvolândia diria... apenas isso